3.23.2004

É sempre estranho a partida, o arrumar as coisas em caixotes que nunca mais acabam – como é que acumulamos tanto pó e tralha ao longo da vida e da qual não conseguimos desfazer –, ver o quarto a ficar cada vez mais vazio, a deixar de ser nosso.
Como companhia um nome bastante duvidoso “Earth is not a dead cold place”. Tenho muito dificuldade em acreditar neles mas eles esforçaram-se e não largam o meu leitor de cds. Existem momentos em que a esperança, a que nunca habitou em mim, parece reaparecer para me animar com explosões no céu.
Enquanto isso lá vai ficando cada vez mais pó à mostra. De onde veio ele?

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