
Acordei naquele dia como o fiz hoje, encharcado no meu próprio suor, os olhos ardiam e a luz repugnava-me o sono. No outro dia (aquele que não é o de HOJE) a luz apareceu por volta das 5h, os tempos eram outros (parecia que grudava na pele) e as pessoas eram outras. Ainda restam alguns pedaços desse tempo na pele que carrego como um fardo todos os dias, tal como há-de sempre ficar um pedaço de suor deslavado da noite de ontem, grudada à minha pele e a lembrar-me que existiu.
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