... finalmente o pude ver, numa sala muito engraçada (no mínimo), o S. Jorge.
O que me disse o filme? Que uma personagem que para além de egocêntrica, um pouco autista, com problemas de relacionamento com as outras pessoas e um constante mau humor de base (para com todos) teve a felicidade de conseguir produzir uma banda desenhada reconhecida (sobre si mesmo), de ser encontrado por uma mulher que o aturava, de ultrapassar o tratamento de um cancro, de em vida chegar a participar na feitura de um filme sobre si mesmo, de ter uma filha (realmente não era a dele), de conseguir algo...
OK! Ele é depressivo, faz pensar sobre o que nos rodeia mas na verdade ele foi uma pessoa com sorte na vida e que apesar de ver a vida de uma forma azeda ela não o é, ou se o é, todos, sem excepção, a têm como tal.
Para além disso, engraçada maneira de contar a biografia de uma pessoa baseada na sua B.D. e com a participação OFF, na maioria dos casos, desta bizarra personagem. E como ele bem diz:
"A vida banal é complexa!"
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